Aqui ou algures o nosso devaneio.Incerto voo.Terra sublime do sonho ou quem sabe da fuga? Estamos uma presença acontecida.
Margens de sol e frio.Neste devaneio esquecemos a ternura.Neste aqui estar o passado nos acontece e submerge.Luas refractárias do nosso estranho voo.E percorro a liberdade da nossa vida.Tão simplesmente nós tao enfáticamente perdidos .E o bairro da Liberdade subleva auroras.E hoje aqui parado a reminiscência se coage à inexistência.Será e o que não será ? Meu desnorte minha efusiva canção
Autor: nhantumbo95
Vozes Perdidas
Houvera desejo mais puro
Anseio-te a esperança
e o irresolúvel
Anseio-te toda
Esperança voraz
e nem será esperança
a vida sim refluíndo
indomável
inquieta
. e absorvente
Anseio-te para além do medo
do conflito
e da exclusão
Anseio-te sim para além
da condição
somente sendo tu mesma
Houvera desejo mais puro
Porventura houvera
. a mais sentida pureza
Vozes Perdidas
Vozes Perdidas
Este presente anoitecido.Voo e inércia.Neste mar dividido a nossa ausência.Estamos os eternos viajantes da busca.Subtis
no sonho e na anuência de paradoxos,caminhamos acontecidos
qual presença angustiada.Sós neste calor de sóis,sós na turva
terra do descaso.Este amor de princípios.Amo o tempo da busca
e do desvairo.Sol meu amor sol de quietudes.E algures o nosso
desvairo acontecido.Amo-te jornada,amo-te voo sem eira e algures o sonho.Por aqui ou acolá o voo
Vozes Perdidas
Houvera o Voo
Houvera ousadia
houvera solidão
tempos insurgentes
da negação
Houvera o voo
Vozes Perdidas
Geometria Inconfessa de um Deus sem Par
Noite estranha do silêncio
noite acontecida de mágoa
nossas noites sentidas
de devaneio e erro
noite fantasia de possibilidades
noite especulação de misérias vencidas
Somente a estranha noite
geometria inconfessa de um Deus
sem par
Vozes Perdidas
A Liberdade da Memória
Livrai-me dos contornos das insuspeitas noites.
É néscio o horror a estas distâncias.Um carrocel
de mar,vento e frio.E o calor ?Que negação!Sou este
atávico colchão de capim,folhas e urina.E por onde o
abraço ?Somente capim,folhas e fedor a urina.São as
virtudes do coração.Absorto elevo o olhar ao céu,somente
estrelas.E o que de mim desejais ? Deixai-me absorto nestas
almofadas de mãos juntas de corpo hirto e encolhido.Sabem,é
um riso de mera violência.Como explicar-vos ? O mero protesto
de alma expiada no inferno
Vozes Perdidas
Amei-te os tempos,divaguei.Estou uma terra dispersa.
Aconteço nas margens oprimidas de heresia.Luas que di-
vagam,estrelas absurdas de quietismo.E o silêncio descer-
rado de incontinência.Amo a estrada que desconheço,amo o
tempo da inocência.Houvera algures esse tempo,houvera algu-
res a ocasião ? Soubera responder ,soubera voar esquecido à
ternura das manhãs …Só este voo desconexo,só esta lucidez
espavorida.Amo o tempo disperso na lucidez.Sonhos meu amor,so-
nhos dispersos na autenticidade da heresia.Alvo seja o meu amor.Amei-te ó doravante corredor da lucidez.
Vozes Perdidas
Os sonhos amanhecem acontecidos,terra dispersa.
Voos ,miragens e a lua insuspeita.Nossa noite
voraz aluíndo quais trevas.Pudera observar,imiscuír-
-me paradoxo de voos, não observar mas ser,matéria ,
fogo e ardência.E nesta miragem voar com as asas
incontidas.Os sonhos permeiam a nossa lucidez Suor
disperso de saudade e maresia.E aconteço.
Vozes Perdidas
Memórias do Cárcere
Que fastio d’alma! Nestas surpresas cogitadas há um vazio lacerante e obscuro.Regras, definições e quantas confusas definições.Prevaleça a indefinição,pois!Caos e maresia de caos.
Será esta a reordenação do mundo ?Seja eu um oculto mar e mais não direi;revelar-se-à.Que pompa!
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